Inscrições para o Programa Centelha II encerram nesta terça-feira (25)

Edital conduzido pelo Governo do Estado por meio da Fapitec irá contemplar até 23 projetos

Encerram na próxima terça-feira (25) as inscrições para a segunda edição do Programa Centelha em Sergipe. A iniciativa é conduzida pelo Governo do Estado por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa e a Inovação Tecnológica (Fapitec/SE).

O edital tem como objetivo fomentar a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura do empreendedorismo. Assim, o Programa Centelha II visa incentivar a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais do país, motivando a geração de ideias. O valor total destinado à iniciativa é de R$ 1,2 milhão e de R$53.333,33 por projeto. Até 23 propostas poderão ser contempladas.

O Programa Centelha é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A iniciativa conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e da Fundação CERTI.

Para ter acesso ao edital, basta entrar no site da Fapitec e acessar o menu Editais Abertos. O documento apresenta os prazos, valores dos projetos, critérios e o cronograma detalhado da seleção. O site oficial do programa www.programacentelha.com.br também dispõe mais informações sobre o edital.

Imagem ilustrativa onde mostra a mão de uma mulher, que tem uma aliança no dedo, tocando a tela do smartphone onde tem a interface do programa centelha

Primeira edição

Na primeira edição, o Programa Centelha em Sergipe contemplou 23 projetos, permanecendo 21 em atividade atualmente. A seleção envolve, além da apresentação da ideia de negócio e da equipe, a análise de potencial de mercado, detalhamento do plano e apresentação de orçamentos, entre outros processos. Ao todo, os projetos passam por três etapas de seleção, sempre com acompanhamento técnico para capacitação e aprimoramento. Conheça aqui os projetos contemplados na primeira edição do programa no estado.

Governo e Fapitec lançam edital de fomento a empreendedorismo e inovação

Em sua segunda edição, Programa Centelha SE destina R$ 1,2 milhão em incentivos para desenvolvimento de negócios inovadores

Empreendedores, pesquisadores, autoridades e especialistas ligados à área de tecnologia e inovação estiveram presentes nesta sexta-feira (3) ao evento de lançamento da segunda edição do Programa Centelha em Sergipe. A programação, realizada no Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), marca a abertura do edital, que é conduzido no estado pelo Governo de Sergipe por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE).

O Centelha tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador. Com esse intuito, o programa visa incentivar a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país, motivando a geração de ideias. O recurso global destinado ao financiamento é de R$ 1,2 milhão, com incentivo superior a R$ 53 mil por projeto. Até 23 propostas podem ser contempladas pelo edital.
 
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinam a realização do Programa. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI também são parceiros na iniciativa.
 
Durante o lançamento, o diretor-presidente da Fapitec, Ronaldo Guimarães, destacou a importância do edital no suporte ao desenvolvimento do setor em Sergipe. “O Centelha é um programa gerador de oportunidades. Nós temos diversos programas de benefícios sociais em nível de Brasil, nos estados, mas o Centelha é um programa que tem uma capilaridade muito grande, porque consegue abranger diversos setores da economia e consegue chegar a quem não tem acesso a crédito. É uma ideia fantástica”, afirmou.
 
“O Centelha é uma importante ferramenta de propulsão ao empreendedorismo no estado. É um programa que se alinha ao compromisso do Governo de Sergipe com a promoção do desenvolvimento por meio da tecnologia e inovação”, pontuou o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto Carvalho.
 
Apoio
 
O diretor-presidente do SergipeTec, Eduardo Prado, ressaltou a relevância dos trabalhos desenvolvidos com o suporte do programa. “É um programa que traz bons frutos para o estado. O papel institucional da Fapitec é extremamente relevante, como uma fundação de apoio à pesquisa. Assim como o Parque Tecnológico, é um agente com veia forte para o empreendedorismo e inovação”, disse.
 
“Tenho muita satisfação em estar participando desse momento feliz para a tecnologia no estado e dessa iniciativa maravilhosa que é o Centelha. A criação do nome, inclusive, é muito acertada, porque é o ponto de partida para a inovação e o empreendedorismo digital”, afirmou o deputado federal e presidente do Sistema Fecomércio, Laércio Oliveira.
 
O superintendente do Sebrae/SE, Paulo do Eirado, também falou sobre o lançamento do Centelha II. “A melhor venda que uma empresa faz é a segunda venda ao cliente, e hoje estamos fazendo essa segunda venda aqui com o Centelha, porque a primeira deu certo e retornamos com a construção desse segundo edital”, enfatizou.
 
“A Universidade Federal de Sergipe (UFS) se orgulha muito de ter participado da primeira edição do Centelha. Nós tivemos 23 empresas selecionadas, sendo que 14 são oriundas do grupo da UFS, sejam com alunos em graduação, pós-graduação ou pessoas da universidade. A gente quer cada vez mais se aproximar da sociedade, e ações como essa auxiliam nesse nosso desejo”, manifestou o professor Antônio Martins, da UFS.

Também participaram da solenidade o representante da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), José Ricardo de Santana; o Reitor da Universidade Estácio, Adriano da Silva; e o representante do Tiradentes Inovation Center, Marcelo Dósea, entre outras autoridades.
 
Centelha
 
As inscrições do Programa Centelha II em Sergipe prosseguem até 25 de janeiro de 2022. Para ter acesso ao edital, basta entrar no site da Fapitec, no menu Editais Abertos. O documento apresenta os critérios, as temáticas e setores prioritários e o cronograma detalhado da seleção. Mais informações podem ser encontradas no site do Centelha, no endereço programacentelha.com.br. No mesmo link, é possível conferir as ideias inovadoras contempladas na primeira edição do programa.

Fotos: Arthuro Paganini

Tecnologia apoiada pelo Governo auxiliará na mobilidade e na segurança pública

Empresa foi contemplada pelo Programa de Apoio à Inovação em Empresas Brasileiras (Tecnova II), promovido pelo Governo do Estado e executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/Se)

A imagem ilustrativa, possui um celular destacado com a logomarca do Projeto Ciclope, que foi descrito no texto. Ao fundo tem um carro branco desfocado.

Com o objetivo de auxiliar áreas como a mobilidade urbana e a segurança pública, por meio da análise de imagens e com base em Inteligência Artificial, a empresa sergipana BK Telecomunicações foi uma das contempladas pelo Programa de Apoio à Inovação em Empresas Brasileiras (Tecnova II), promovido pelo Governo do Estado e executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/Se).

A proposta submetida no edital chama-se ‘Projeto Ciclope’ e surgiu da ideia de maior aproveitamento da capacidade do data center da empresa, como forma de resolver alguns problemas identificados em visitas aos clientes, como explica o coordenador do projeto, Welliton Sá. “Como atendemos a comunicação de dados de vários setores, vimos que existia uma deficiência muito grande de soluções tecnológicas em áreas como mobilidade e segurança pública. O tratamento analítico de imagens é bastante limitado, caro e com tecnologias de fora do país”, explica.

Segundo Welliton Sá os softwares que existem em uso são desenvolvidos para as demandas do mercado externo, e algumas necessidades do Brasil não são atendidas. “Analisamos essas necessidades e quando conversei com a minha equipe de pesquisa e desenvolvimento surgiu a ideia do Projeto Ciclope”, completa. 

O propósito do projeto é fazer com que o Estado deixe de ser importador e passe a ser exportador de tecnologia nessa área. “Essa tecnologia é pouco explorada aqui no Brasil, pois geralmente todo o processamento é feito fora do país, por empresas estrangeiras que usam plataformas fechadas, similares a uma “caixa preta”. Nosso software é auditável, código aberto e o processamento é todo local. Estamos investindo na construção de um data center de alta capacidade, eficiência e com o que há de melhor na computação científica, exatamente para fazer esse processamento com o software e o hardware dentro do Estado, e a partir disso a gente passar a exportar essa tecnologia para a região”, reforça.

Aplicabilidade

Na área da segurança pública, o Projeto Ciclope se diferencia oferecendo uma tecnologia que pode ajudar além da identificação das placas dos carros, como fazem alguns softwares existentes atualmente. A proposta oferece a checagem se algum carro é clonado ou não, conseguindo ter uma imagem de todo o veículo e da avenida. No estágio atual de desenvolvimento já é possível identificar a cor do veículo, o modelo e o fabricante, e isso permite fazer uma checagem em uma base de dados e confirmar se é uma placa clonada, além de facilitar uma possível abordagem policial, pois também é possível identificar os ocupantes do veículo. 

Já na mobilidade urbana, a solução apresentada é um sistema de coleta de dados e processamento de informações para auxiliar na tomada de decisões e planejamento eficiente da mobilidade urbana. 

No momento, o projeto está na segunda fase de testes, onde são realizadas verificações em escala, processando várias imagens em paralelismo e aprendizagem de máquinas. Em seguida, devem ser feitas as primeiras provas de conceito com os clientes, o que deve acontecer até o início de 2022.

Welliton Sá informa que o incentivo do Governo foi importante para consolidação do projeto, pois, através dele, está sendo possível acelerar o processo, contratando mais pessoas e entregando mais do que estava previsto no cronograma. “Com a verba que a gente tinha para esse projeto, passaríamos o dobro do tempo para colocá-lo em prática. Porém, com os recursos do Tecnova II, reduzimos pela metade o tempo para a entrega e exploração comercial. Isso na tecnologia é fundamental, pois as soluções evoluem muito rápido e quem conseguir entregar primeiro os produtos têm maiores chances de sucesso. Com o produto desenvolvido, vamos ampliar nossa área de atuação e carteira de clientes. O pioneirismo na região, auxiliado pelos incentivos do Governo do Estado através do Tecnova II, serão revertidos em geração de empregos e aumento de arrecadação”, finaliza o coordenador do projeto, Welliton Sá.

Para o diretor da Fapitec, Ronaldo Guimarães, o Projeto Ciclope tem grandes diferenciais, e mostra o quanto a contribuição do Tecnova II está sendo importante para as empresas contempladas. “Este é o nosso objetivo. Abrir oportunidades, a partir dos nossos editais, para as empresas sergipanas, sempre fomentando a inovação em diversas áreas”, finaliza.

Parceiros

Última atualização: 13 de agosto de 2021 09:25.

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